Criptomoedas, blockchain, hash, mineração, exchange… Estes termos ainda são um grande mistério para você?

Muitos investidores que estão conhecendo o mercado das moedas digitais, também tentam compreender todos os termos que integram este grande ecossistema do blockchain.

Em verdade, eles funcionam como peças de uma enorme engrenagem, cada um deles tendo sua importância e funcionalidade.

Para te ajudar neste processo de conhecimento, a Bezel, especialista em blockchain e criptomoedas, se compromete neste artigo a explicar 3 dos termos mais comentados no mundo cripto.

Vamos, então, abordar em maiores detalhes o que são as moedas digitais, o blockchain e a mineração. Você certamente vai perceber como esses três fatores estão altamente interligados! Continue a leitura!

O que são as criptomoedas?

Existem milhares de moedas digitais em circulação atualmente – cada uma delas com um valor definido, mas que oscila conforme a volatilidade do mercado.

O Bitcoin (BTC), a primeira criptomoeda desenvolvida, surgiu para o mundo das finanças em 2009. Seu criador, um programador, assumiu o pseudônimo “Satoshi Nakamoto”.

Em resumo, a criptomoeda é uma moeda digital descentralizada. Ou seja, não possui dependência com bancos centrais ​​para verificarem transações, por exemplo, transferências entre contas (carteiras).

Além disso, os bancos tradicionais não têm influência na criação de novas unidades monetárias. Diferentemente do que acontece com as moedas fiduciárias (euro, real, euro, entre outras).

Em vez disso, utiliza-se a criptografia para confirmar as transações em um livro-razão distribuído publicamente, o chamado blockchain.

Transações na tecnologia blockchain

As transações verificadas por meio da tecnologia blockchain não são passíveis de alteração. Isso significa, portanto, que existe uma maior proteção contra a ação de hackers.

Assim, os ladrões de dados não conseguem produzir registros de transações fraudulentas, o que aumenta a confiança entre os usuários.

Definição mais simples de tecnologia Blockchain

A tecnologia blockchain é um sistema de registo de dados sobre transações realizadas em uma rede de criptomoedas e tokens.

Basicamente, o sistema confirma que um usuário A enviou determinada quantidade de ativos digitais para o usuário B. Ou que uma pessoa C recebeu uma determinada quantidade de ativos da pessoa D.

Cabe destacar que o blockchain é uma tecnologia extremamente difícil ou mesmo impossível alterar, hackear ou fraudar.

Para alterar um bloco no livro-razão, um hacker precisaria de reproduzir a cadeia de blocos por completo. Ao não fazer isso, a cadeia daria origem a referências inválidas, que seriam automaticamente recusadas pela rede de criptomoeda.

DLT

Distributed Ledger Technology (DLT) é o nome do banco de dados descentralizado gerenciado por vários usuários.

Assim, o blockchain é um tipo de DLT, no qual ocorrem os registros das transações com base em uma assinatura criptográfica imutável chamada hash.

Desse modo, cada bloco da cadeia contém os dados da transação, a hash atual e a hash do bloco anterior. Este último evita que um novo bloco seja inserido no meio da cadeia.

Todos os blocos formam uma rede interligada e, caso ocorra algum tipo de tentativa de fraude, a cadeia se quebra, permitindo a rápida identificação do problema.

Mineração no Blockchain

A mineração é atualmente o principal processo para a extração da criptomoeda, utilizando-se um “supercomputador” para tal finalidade. Por meio da mineração também são verificadas as transações no blockchain.

Com a mineração, é possível dar origem a novas moedas, que passam a existir como meio de recompensa para o primeiro minerador que adicionar o próximo bloco de transações ao blockchain.

Todo o trabalho exige tarefas executadas digitalmente, além de tempo de processamento para a produção das novas moedas.

Uma curiosidade: o tempo de processamento consome um alto volume de energia elétrica.

Segundo estudo publicado pela Bloomberg em setembro deste ano, a mineração de bitcoin consumiu cerca de 67 terawatts-hora (TWh) em 2020. Entre os meses de janeiro e setembro de 2021, o gasto energético da atividade já havia ultrapassado esse valor.

A estimativa é que a rede da principal criptomoeda do mercado deva consumir cerca de 91 TWh .

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